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1.
Rev. bras. ortop ; 58(6): 839-846, 2023. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1535624

RESUMO

Abstract Developmental dysplasia of the hip (DDH) is a condition characterized by changes in joint formation within the last months of intrauterine life or the first months after birth. Developmental dysplasia of the hip presentation ranges from femoroacetabular instability to several stages of dysplasia up to complete dislocation. Early diagnosis is essential for successful treatment. Clinical screening, including appropriate maneuvers, is critical in newborns and subsequent examinations during the growth of the child. Infants with suspected DDH must undergo an ultrasound screening, especially those with a breech presentation at delivery or a family history of the condition. A hip ultrasound within the first months, followed by pelvic radiograph at 4 or 6 months, determines the diagnosis and helps follow-up. Treatment consists of concentric reduction and hip maintenance and stabilization with joint remodeling. The initial choices are flexion/abduction orthoses; older children may require a spica cast after closed reduction, with or without tenotomy. An open reduction also can be indicated. After 18 months, the choices include pelvic osteotomies with capsuloplasty and, eventually, acetabular and femoral osteotomies. The follow-up of treated children must continue throughout their growth due to the potential risk of late dysplasia.


Resumo O termo displasia do desenvolvimento quadril (DDQ) refere-se à condição na qual a articulação sofre alterações na sua formação durante os últimos meses da vida intrauterina ou nos primeiros meses após o nascimento. No espectro de apresentação, varia desde a instabilidade femuroacetabular, passando por estádios de displasia até a completa luxação. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. A triagem através do exame clínico incluindo manobras apropriadas é imprescindível nos recém-nascidos e nas avaliações subsequentes durante o crescimento da criança. O rastreamento ultrassonográfico é indicado nos bebês sob suspeita clínica e muito mais recomendável naqueles que tiveram apresentação pélvica para o parto ou que tenham antecedentes familiares. A ultrassonografia do quadril nos primeiros meses seguida da radiografia da bacia após o 4° ou 6° mês de vida são os exames que determinam o diagnóstico e auxiliam o seguimento. O tratamento está baseado na obtenção de uma redução concêntrica e na manutenção e estabilização do quadril, propiciando a remodelação articular. Inicialmente, as órteses de flexão/abdução são a escolha; em crianças maiores pode ser necessário o uso de gesso após redução incruenta com ou sem tenotomia; redução aberta pode ser indicada e após os 18 meses as osteotomias pélvicas associadas a capsuloplastia e eventuais osteotomias acetabular e femoral. Crianças tratadas devem ser acompanhadas durante todo o seu crescimento pelo eventual risco de displasias tardias.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Displasia do Desenvolvimento do Quadril/terapia , Displasia do Desenvolvimento do Quadril/diagnóstico por imagem , Luxação Congênita de Quadril/diagnóstico , Luxação Congênita de Quadril/terapia
2.
São Paulo med. j ; 131(1): 5-12, mar. 2013. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-668874

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE

Femoral fractures are common in children between 2 and 12 years of age, and 75% of the lesions affect the femoral shaft. Traction followed by a plaster cast is universally accepted as conservative treatment. However, in some situations, a surgical approach is recommended. The objective here was to compare treatments for femoral shaft fractures using intramedullary nails (titanium elastic nails, TEN) versus traction and plaster casts in children. The hypothesis was that TEN might provide better treatment, with good clinical results in comparison with plaster casts. DESIGN AND SETTING

This retrospective comparative study was conducted in a public university hospital. METHODS

Sixty children with femoral fractures were evaluated; 30 of them underwent surgical treatment with TEN and 30 were treated conservatively using plaster casts. The patients' ages ranged from 5 to 13 years (mean of 9 years). RESULTS

The mean duration of hospitalization was nine days for the surgical group and 20 days for the conservative group. The incidence of overgrowth in the patients treated with TEN was 60.0% and, for those treated conservatively, 13.3%. Partial weight-bearing was allowed after 3.5 weeks in the surgical group and after 9.6 weeks in the conservative group. New hospitalization was required for 90.0% in the surgical group and 16.7% in the conservative group. Patients treated with plaster casts presented higher incidence of complications, such as loss of reduction. CONCLUSIONS

The surgical method presented better results for children. .


CONTEXTO E OBJETIVO

Fraturas femorais são comuns em crianças entre 2 e 12 anos de idade, e 75% das lesões acometem a diáfise. Tração seguida de aparelho gessado (“gesso”) é universalmente aceita como tratamento conservador. Entretanto, em algumas situações o tratamento cirúrgico é recomendado. O objetivo foi comparar o tratamento de fraturas diafisárias do fêmur com hastes intramedulares (titanium elastic nails, TEN) com tração e gesso em crianças. A hipótese era de que TEN pode ser melhor tratamento, com bons resultados clínicos em comparação com o gesso. TIPO DE ESTUDO E LOCAL

Este estudo retrospectivo e comparativo foi conduzido num hospital público universitário. MÉTODOS

Sessenta crianças com fraturas de fêmur foram avaliadas, 30 delas foram submetidas a tratamento cirúrgico com TEN e 30 foram tratadas de forma conservadora usando gesso. A idade dos pacientes variou de 5 a 13 anos (média de 9 anos). RESULTADOS

O tempo médio de internação foi de 9 dias para o grupo cirúrgico e 20 dias para o grupo conservador. A incidência de crescimento excessivo nos pacientes tratados com TEN foi de 60,0% e, para aqueles tratados de forma conservadora, 13,3%. Sustentação parcial de peso foi permitida após 3,5 semanas no grupo cirúrgico e após 9,6 semanas no grupo conservador. Houve 90,0% de novas internações no grupo cirúrgico e 16,7% no grupo conservador. Pacientes tratados com gesso apresentaram maior incidência de complicações, tais como perda de redução. CONCLUSÃO


Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Pinos Ortopédicos , Moldes Cirúrgicos/efeitos adversos , Fraturas do Fêmur/terapia , Fixação Intramedular de Fraturas/métodos , Desigualdade de Membros Inferiores/etiologia , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Análise de Variância , Fraturas do Fêmur/cirurgia , Fixação Intramedular de Fraturas/efeitos adversos , Fixação Intramedular de Fraturas/instrumentação , Estudos Retrospectivos , Titânio , Resultado do Tratamento
3.
Acta ortop. bras ; 20(4): 203-206, 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-644429

RESUMO

OBJETIVO: Identificar radiograficamente alterações anatômicas e da maturidade esquelética em paciente com epifisiólise do quadril, que auxiliem na indicação do tratamento cirúrgico profilático dos quadris não escorregados, no mesmo paciente. MÉTODOS: Foi realizada uma avaliação radiográfica retrospectiva com 61 pacientes, acompanhados até o final do crescimento, divididos em dois grupos: 37 com escorregamento unilateral e 24 com escorregamento bilateral, diagnosticados durante o acompanhamento. A maturidade esquelética foi avaliada nas radiografias da bacia (método de Oxford) e comparada entre os grupos, nos pacientes do mesmo sexo. Além disso, diversos ângulos descritos para a região proximal do fêmur foram medidos e comparados: ângulo de Southwick (nas incidências ântero-posterior e Lauenstein), ângulo de inclinação da fise e ângulo de sloping posterior da fise. RESULTADOS: A maturidade esquelética mostrou diferença estatisticamente significante entre os grupos, em ambos os sexos. Com relação aos ângulos avaliados, o de Southwick no perfil mostrou-se matematicamente igual ao de "sloping " posterior, os únicos a mostrar diferenças relevantes. CONCLUSÃO: O método de Oxford e o ângulo de Southwick no perfil podem ser utilizados como parâmetros para uma melhor indicação do tratamento profilático do quadril contralateral em pacientes com epifisiolise. Nível de Evidência III, Estudo Diagnóstico.


OBJECTIVE: To identify anatomical changes and skeletal maturity through radiographic analysis, allowing more accuracy for indication of surgical management of non-slipped hips in patients with epiphysiolisys. METHODS: A retrospective study of the radiographs of 61 patients followed until the end of skeletal growth, assigned to two groups: 37 patients with unilateral epiphysiolysis, and 24 patients with contralateral epiphysiolysis diagnosed during follow up. The skeletal maturity was evaluated using pelvis radiographs (Oxford method) and compared between the groups for patients of the same gender. In addition, the Southwick angle (in anteroposterior and in Lauenstein view), physeal sloping angle and physeal posterior sloping angle were compared as well. RESULTS: Skeletal maturity showed a statistically significant difference between the two groups for both genders. It was observed that the lateral view of the Southwick angle is mathematically equal to the physeal posterior sloping angle, and were the only ones to show relevant differences between the groups. CONCLUSION: The Oxford method and the Southwick angle in Lauenstein view can be utilized as parameters to help the physician to better indicatethe profilatic surgical treatment of the contralateral hip, in patients with slipped capital femoral epiphysis (SCFE). Level of evidence III, Diagnostic Study.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Determinação da Idade pelo Esqueleto , Articulação do Quadril/anatomia & histologia , Epifise Deslocada , Fêmur , Pelve , Prontuários Médicos
4.
Rev. bras. ortop ; 45(supl): 8-14, nov.-dez. 2010. ilus, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-571648

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os aspectos clínicos e radiográficos observados após o tratamento operatório de pacientes portadores de coxa vara do desenvolvimento (CVD), além de revisar sua epidemiologia e história natural. MÉTODOS: Foram selecionados 19 pacientes (26 quadris) portadores de CVD submetidos à osteotomia valgizante subtrocantérica, com tempo médio de quatro anos e 10 meses e mínimo de 12 meses de seguimento. Foram analisadas a amplitude de movimento dos quadris, o sinal de Trendelenburg e a discrepância de comprimento dos membros inferiores. Na avaliação radiográfica, foi medido o ângulo epifisodiafisário (ED) e a distância articulotrocantérica (DAT) em diferentes momentos. RESULTADOS: Observou-se elevação média de 21º da amplitude de abdução dos quadris, assim como desaparecimento do sinal de Trendelenburg. Na avaliação da discrepância de comprimento, 72,2 por cento dos 18 pacientes analisados foram equalizados, considerando uma diferença residual de até 0,5cm entre os membros. A variação da DAT apresentou médias de -0,34cm no período pré-operatório, 2,18cm no pós-operatório imediato e 1,35cm na última avaliação, o ângulo ED apresentou uma média de 91º no pré-operatório, 142º no pós-operatório imediato e 133º na última avaliação. CONCLUSÃO: A osteotomia valgizante subtrocantérica, levando a ângulos epifisodiafisários próximos a 140º, foi eficiente ao longo do tempo na correção das deformidades.


OBJECTIVE: To evaluate the clinical and radiographic findings observed after surgical treatment of patients with developmental coxa vara (DCV) and review its epidemiology and natural history. METHOD: We selected 19 patients (26 hips) with DCVthat underwent subtrochanteric osteotomy with a mean follow-up period of four years and ten months and a minimum of 12 months of follow-up. We analyzed the range of motion of the hips, the Trendelenburg sign, and the discrepancy of the length of the lower limbs.In the radiographic evaluation, we measured the epiphyseal-diaphyseal (ED) angle and articulo-trochanteric distance (ATD) at different times. RESULTS: We observed an average increase of 21º in the amplitude of hip abduction, as well as the disappearance of theTrendelenburg sign. In assessing the length discrepancy, 72.2 percent of the 18 patients studied were equalized, witha residual difference of up to 0.5cm between the limbs. The rangeof the ATD showed an average of -0.34 cm in the preoperative period, 2.18 cm in the immediate postoperative period, and 1.35 cm in the last evaluation.The ED angle had an average valueof 91º preoperatively, 142º in the immediate postoperative period, and 133º in the last evaluation. CONCLUSION: The subtrochanteric valgus osteotomy, leading to epiphyseal-diaphyseal angles close to 140º, was effective in the correction of deformitiesover time.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Fêmur/anatomia & histologia , Claudicação Intermitente , Quadril/anatomia & histologia
5.
Rev. bras. ortop ; 45(supl): 55-58, nov.-dez. 2010. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-571656

RESUMO

A osteocondrite de Van Neck-Odelberg é uma doença rara, que acomete a sincondrose isquiopúbica. Foram avaliados quatro crianças em idade escolar com queixa de dor súbita no quadril esquerdo. As radiografias mostravam alteração da sincondrose isquiopúbica. Os casos foram confirmados com ressonância magnética. Todos os casos foram tratados com marcha sem carga no membro acometido por duas a quatro semanas com melhora completa do quadro.


The Van Neck-Odelberg osteochondritis is a rare disease that affects the ischiopubic synchondrosis. We evaluated four school-age children with complaints of acute pain in the left hip. Radiographs showed a change in the ischiopubic synchondrosis. The cases were confirmed with MRI. All cases were treated with walking withno weight bearing on the affected limb for two to four weeks with complete improvement of symptoms.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Osteocondrite/terapia , Quadril/patologia
6.
Arq. bras. ciênc. saúde ; 35(1)jan.-abr. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-549830

RESUMO

Os autores apresentam dois irmãos com diagnóstico de analgesia congênita, com suas características clínicas e evolução. Essa doença é rara, apresenta alta morbidade e gera complicações osteoarticulares de difícil solução. O objetivo dos autores foi ressaltar a importância do diagnóstico tanto para o tratamento de suas afecções secundárias, quanto para seu aspecto jurídico.


The authors present two brothers with congenital pain insensitivity, with their clinical characteristics and evolution. This disease is rare, has high morbidity and originates complex osteoarticular complications. The aim of the authors was to emphasize the value of the diagnosis for a better treatment and to avoid legal problems to the parents.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pré-Escolar , Criança , Disautonomia Familiar/diagnóstico , Disautonomia Familiar/terapia , Insensibilidade Congênita à Dor/diagnóstico , Insensibilidade Congênita à Dor/terapia , Ortopedia
7.
Rev. bras. ortop ; 45(5): 397-402, 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-567977

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a eficácia do tratamento conservador em pacientes com epifisiólise proximal do fêmur (EEPF) e as complicações devidas à evolução da doença. MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, 18 pacientes (26 quadris) consecutivamente atendidos no período entre dezembro de 1996 e agosto de 2006 no Serviço de Ortopedia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, encaminhados por outros serviços com diagnóstico de EEPF e tratados de forma não cirúrgica. RESULTADOS: A progressão do escorregamento aconteceu em 19 quadris (73 por cento), sendo que, dos quadris com escorregamento leve, oito permaneceram leves, quatro progrediram para moderados e um tornou-se grave pela classificação Southwick. Dos seis quadris classificados como moderados, quatro evoluíram para grave e os dois graves acentuaram-se um pouco mais. Conclusões: Apesar de a indicação cirúrgica ser hoje consenso no tratamento do EEEP para evitar a progressão do escorregamento, há ainda pacientes com diagnóstico confirmado que são tratados de forma conservadora, e isto representa um grande erro, pois implica no aumento da morbidade da doença.


OBJECTIVE: To evaluate the efficacy of conservative treatment of slipped capital femoral epiphysis (SCFE) and the complications due to the progression of the slip. METHODS: 18 patients (26 hips) seen consecutively from December 1996 to August 2006 at the Orthopedics Service of Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, referred from other services with a SCFE diagnosis and treated without surgery were retrospectively analyzed. RESULTS: Slip progression was observed in 19 hips (73 percent). Among the mild cases, 8 remained mild, four turned moderate and one became severe according to Southwick classification. Four out of the six originally moderate cases became severe and the two already severe cases worsened. Conclusion: Despite there being a consensus regarding the use of surgical treatment to prevent SCFE progression, some cases are still being treated conservatively. This represents a grave error, since it increases the morbidity of the disease.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Epifise Deslocada/reabilitação , Epifise Deslocada/terapia , Fêmur/patologia , História Natural das Doenças
8.
Acta ortop. bras ; 18(1): 44-48, 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-545324

RESUMO

As fraturas da diáfise da tíbia nas crianças e adolescentes são lesões relativamente comuns e geralmente têm boa evolução com os métodos clássicos de tratamento conservador. Sua elevada frequência se deve ao alto grau de exposição da criança nas suas atividades físicas e também pela anatomia e topografia da tíbia, expondo-a ao trauma direto ou indireto. Algumas particularidades devem ser consideradas e respeitadas na sua abordagem, que compreendem aspectos atinentes à faixa etária, local de acometimento (se proximal ou distal), tipo de fratura e de terapêutica instituída. A vantagem anatômica do periósteo mais espesso e a relativa flexibilidade na acomodação de impactos angulares podem proporcionar na criança de menor idade, maior estabilidade e consequente tendência ao melhor prognóstico. Nas crianças maiores e nos adolescentes o grau de exposição a traumas de maior energia, a maior gravidade e complexidade das lesões têm tornado mais comum a estabilização cirúrgica. Complicações encontradas nessas fraturas nos adultos como infecção, retarde de consolidação e pseudartrose são muito menos frequentes nas crianças, mas o risco de instalação de síndromes compartimentais é uma eventualidade que requer atenção, principalmente nas condutas incruentas com imobilizações gessadas.


Tibial diaphyseal fractures in children and adolescents are relatively common injuries and often evolve with good results when treated through traditional methods of conservative treatment. Their elevated frequency is due to the high degree of exposure of children in physical activities and also to the topographic location, exposing them to direct or indirect trauma. The approach used should consider and respect some features regarding age, place of affection (whether proximal or distal), type of fracture and therapy. The anatomical advantage of a thicker periosteum and flexibility when submitted to angular impacts can provide younger children with greater stability and, consequently, increases their chances of a better prognosis than older children and adolescents. In the latter, the degree of exposure to high-energy trauma and the greater complexity and severity of injuries have caused the recent trend towards stabilization surgery to become more common. Frequent complications in the evolution of fractures in adults such as infection, delayed union and non-union are much less common in children, although the risk of occurrence of compartment syndrome is an event that requires attention, especially with plaster.


Assuntos
Humanos , Criança , Fraturas da Tíbia/complicações , Fraturas da Tíbia/epidemiologia , Fraturas da Tíbia , Fraturas da Tíbia/terapia , Tíbia/anatomia & histologia , Brasil , Fraturas da Tíbia/reabilitação , Espectroscopia de Ressonância Magnética
11.
Rev. bras. ortop ; 44(4): 290-298, 2009. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-525670

RESUMO

A claudicação na criança é uma queixa frequente nos consultórios dos pediatras, dos ortopedistas pediátricos e nos pronto-socorros. Diversas são as causas para essa condição e identificá-las torna-se um desafio. Quanto maior a idade do paciente, melhor é a coleta da anamnese e mais completo se torna o exame físico, facilitando o raciocínio médico na busca da origem do distúrbio. Para facilitar a abordagem, três grupos etários podem e devem ser considerados. No grupo etário infantil, de um aos três anos de idade, os diagnósticos mais prováveis incluem: sinovite transitória, artrite séptica, desordens neurológicas (paralisia cerebral (PC) branda e distrofia muscular), displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ), coxa vara, artrite reumatoide juvenil (ARJ) e neoplasias (osteoma osteoide, leucemia); no grupo etário escolar, dos quatro aos 10 anos de idade, além dos diagnósticos acima, doença de Legg-Calvé-Perthes, menisco discoide, discrepâncias de comprimento dos membros inferiores e "dor do crescimento"; nos adolescentes, dos 11 aos 15 anos de idade: epifisiólise, DDQ, condrólise, síndromes de overuse, osteocondrite dissecante e coalizão tarsal. A proposta deste trabalho é atualizar o leitor em relação à abordagem do paciente pediátrico que apresenta claudicação e discutir as suas prováveis causas.


Limping in children is a common complaint at pediatric, pediatric orthopaedic offices and in emergency rooms. There are several causes for this condition, and identifying them is a challenge. The older the patient, the better the anamnesis and more detailed the physical examination will be, enabling an easier medical assessment for searching the source of the disorder. In order to make the approach easier, three age groups can and should be considered. Among infants (1 to 3 years old), diagnosis will most likely be: transitory synovitis, septic arthritis, neurological disorders (mild brain palsy (BP) and muscular dystrophy), congenital hip dislocation (CHD), varus thigh, juvenile rheumatoid arthritis (JRA) and neoplasias (osteoid osteoma, leukemia); in the scholar age group, between 4 and 10 years old, in addition to the diagnoses above, Legg-Calvé-Perthes disease, discoid meniscus, inferior limbs discrepancy and unspecific muscular pain; in adolescents (11 to 15 years old): slipped capital femoral epiphysis, congenital hip dislocation, chondrolysis, overuse syndromes, dissecans osteochondritis, and tarsal coalition. The purpose of this study is to provide an update on how to approach pediatric patients presenting with limping, and to discuss its potential causes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Artrite Infecciosa , Artrite Juvenil , Paralisia Cerebral , Doença de Legg-Calve-Perthes , Marcha , Quadril , Claudicação Intermitente , Osteocondrite Dissecante , Sinovite
12.
Acta ortop. bras ; 15(2): 72-75, 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-458697

RESUMO

Este estudo consiste na reavaliação ortopédica e psicossocial de crianças que sofreram fratura do fêmur até a idade dos três anos e objetiva a análise de suas causas prováveis e detecção de indícios de ocorrência de Síndrome de Maus Tratos. Trinta e cinco crianças menores de três anos de idade sofreram fratura diafisária de fêmur e foram atendidas no Pronto Socorro do Serviço de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de São Paulo, no período de janeiro de 1996 a agosto de 2002, sendo que 18 compareceram para reavaliação. Como causa relatada das fraturas observamos: queda em 13 (72,2 por cento) casos, queda de objetos sobre o membro em três (16,7 por cento) e fratura no parto em dois (11,1 por cento). Constatamos suspeita de Síndrome dos Maus Tratos em nove (maus tratos físicos em seis [33,3 por cento] e negligência em três [16,7 por cento]) casos, fratura patológica em quatro (22,2 por cento), causa acidental em três (16,7 por cento), e outras causas em dois (11,1 por cento) casos. Maus tratos constituem uma importante causa a ser investigada nos casos de fratura do fêmur em crianças com menos de três anos de idade, sendo o provável mecanismo responsável por metade das fraturas aqui estudadas.


This study consists of an orthopaedic and psychosocial re-evaluation of children who experienced femur fractures as young as 3 years old and aims to analyze potential causes and detect Child Abuse rates. Thirty-five children under the age of three years who experienced femoral shaft fractures received care at the Emergency Department of the Orthopaedics and Traumatology Service of Santa Casa de São Paulo within the period ranging from January, 1996 to August, 2002. Eighteen patients returned to the hospital for re-evaluation. The reported causes for fractures were: fall in 13 cases (72.2 percent), object fall on the limb in 2 cases (11.1 percent). Child abuse was suspected in 9 cases (physical abuse in 6 cases (33.3 percent), negligence in 3 cases (16.7 percent), pathological fracture in 4 cases (22.2 percent), accidental causes in 3 cases (16.7 percent), and other causes in 2 cases (11.1 percent). Child abuse constitutes an important cause that needs to be investigated in cases of femur fracture in children under the age of three years and this has possibly been the mechanism responsible for half of the fractures investigated in the current study.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Maus-Tratos Infantis , Violência Doméstica , Fraturas do Fêmur , Fraturas do Fêmur/fisiopatologia , Maus-Tratos Infantis/legislação & jurisprudência , Brasil , Causalidade , Maus-Tratos Infantis/classificação , Estudos Retrospectivos
13.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 51(4): 214-220, jul.-ago. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-411209

RESUMO

OBJETIVOS: A osteogênese imperfeita (OI) é uma doenca genética, caracterizando-se por alteracões no colágeno do tipo I, que determinam um espectro amplo de alteracões clínicas, como a dentinogênese imperfeita e escleras azuladas. O objetivo deste estudo é estabelecer uma correlacão prática no diagnóstico diferencial intergrupos dentro da classificacão de Sillence et al. (1979). MÉTODOS: Foram avaliados 22 pacientes mediante critérios clínicos e radiográficos. Após, a subdivisão de acordo com os tipos de Sillence et al. (1979), os pacientes foram também submetidos à avaliacão laboratorial e à densitometria óssea. RESULTADOS: Os dados significantes para diferenciacão entre os tipos da doenca foram a estatura, o número total de fraturas por indivíduo e a densitometria óssea. O cálcio sérico não diferencia os tipos da doenca. CONCLUSÕES: Características como a deambulacão, a estatura e a densitometria óssea podem auxiliar na diferenciacão entre os subtipos dos portadores da doenca, repercutindo diretamente no estabelecimento do seu prognóstico.


Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Osteogênese Imperfeita/classificação , Osteogênese Imperfeita/diagnóstico , Absorciometria de Fóton , Fatores Etários , Estatura , Cálcio/sangue , Diagnóstico Diferencial , Dentinogênese Imperfeita/patologia , Osteogênese Imperfeita , Prognóstico , Fatores Sexuais , Estatísticas não Paramétricas , Esclera/anormalidades
14.
Acta ortop. bras ; 13(5): 249-252, 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-420416

RESUMO

O objetivo deste estudo é analisar a evolução de crianças portadoras de fraturas diafisárias do fêmur tratadas conservadoramente, avaliando-se as complicações clínicas e radiográficas, as alterações emocionais e a estimativa dos custos desse tratamento. Foram avaliados 32 pacientes com idades entre seis e 16 anos, atendidos no período de janeiro de 1995 a agosto de 2001. Neste grupo seis eram do sexo feminino e 26 do sexo masculino, com média de idade de oito anos e cinco meses. Dezesseis pacientes foram reavaliados, com um tempo médio de seguimento de 42,2 meses. Nestes, foram observadas dez deformidades angulares e nove discrepâncias dos membros inferiores. Na avaliação psicológica, 15 referiram ansiedade e limitação da vida social durante o tratamento e dois perderam o ano letivo. Onze famílias relataram dificuldades para cuidar da criança, na fase domiciliar do tratamento. Na análise dos custos do tratamento com tração seguida por gesso foi 22,5 por cento mais oneroso que o cirúrgico com hastes intramedulares flexíveis. Embora os resultados clínicos tenham sido satisfatórios, permitindo o rápido retorno às atividades normais, o tratamento incruento mostrou-se mais oneroso que outras formas de tratamento disponíveis e pode desencadear alterações emocionais na criança e para a família.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Fraturas do Fêmur/complicações , Fraturas do Fêmur/diagnóstico , Fraturas do Fêmur/economia , Fraturas do Fêmur/reabilitação , Traumatologia , Tração/efeitos adversos , Fraturas do Fêmur/psicologia , Inquéritos e Questionários , Restrição Física , Traumatologia/estatística & dados numéricos
15.
Acta ortop. bras ; 12(4): 226-232, out.-dez. 2004. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-393516

RESUMO

A osteogênese imperfeita é uma doenca genética causada por um defeito do colágeno do tipo I. Os portadores caracterizam-se pela baixa estatura, escleras azuladas, deformidades esqueléticas e fragilidade óssea. Os autores analisam os resultados da operacão de Sofield e Millar que foi realizada em 23 ossos acometidos em oito portadores de osteogênese imperfeita com deformidades e antecedentes de múltiplas fraturas. Após um seguimento médio de dez anos e dois meses, onze ossos não precisaram ser reoperados; doze ossos, no entanto, apresentaram 21 complicacões pós-cirúrgicas sendo: dez migracões das hastes intra-medulares, seis refraturas, três recidivas da deformidade e duas pseudartroses. Não houve caso de infeccão ou lesão neurovascular. A reoperacão, quando necessária, ocorreu após um tempo médio de três anos e seis meses. Todos os pacientes melhoraram ou mantiveram a capacidade de deambulacão logo após a cirurgia; porém, com o tempo, dois deles, portadores de formas mais graves da doenca, deterioraram sua capacidade de deambulacão tornando-se não deambuladores. Os autores concluem que a operacão torna possível a correcão das deformidades e previne temporariamente a sua recidiva, além de tornar as fraturas menos freqüentes. No entanto, devido ao crescimento esquelético e a indistensibilidade das hastes intramedulares utilizadas, as complicacões ocorrem.


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Marcha , Osteogênese Imperfeita , Avaliação de Processos e Resultados em Cuidados de Saúde , Osteogênese Imperfeita/reabilitação , Osteotomia
16.
Rev. bras. ortop ; 37(8): 350-357, ago. 2002. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-331616

RESUMO

As deformidades angulares congênitas da tíbia constituem-se basicamente de duas afecções com evoluções e prognosticos distintos. Segundo o eixo da angulação, podem ser divididas em ântero-laterais e p¢stero-mediais. Os autores avaliaram 33 pacientes portadores dessas deformidades com o objetivo de averiguar a tendência de prognostico e, para isso, dividiram os pacientes em dois grupos. No grupo A, formado por 20 portadores de deformidade ântero-lateral da tíbia, constataram que 14 pacientes tinham evoluído para pseudartrose. A neurofibromatose esteve associada em sete pacientes (35 por cento do total) e, dentre estes, quatro eram portadores de pseudartrose. No grupo B, constituído por 13 portadores de deformidades p¢stero-mediais, constatou-se a tendência à correção espontânea da angulação, persistindo o encurtamento, que na média foi de 2,3cm. A análise desses dois grupos de pacientes confirmou as diferenças significativas quanto ao curso evolutivo. Seu conhecimento é fundamental para o estabelecimento da conduta a ser adotada em cada uma das formas de apresentação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pseudoartrose , Tíbia
17.
Rev. bras. ortop ; 37(5): 176-181, maio 2002. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-334664

RESUMO

Nas ultimas duas decadas, autores tem apresentado bons resultados com a fixação primaria das fraturas diafisarias do femur na criança. Neste estudo são relatados os resultados obtidos com o emprego das hastes elasticas de titanio no tratamento de oito fraturas diafisarias de femur, em oito crianças. As idades dos pacientes variaram entre oito e 12 anos, sendo na maioria fraturas istmicas e de traços transversos. Nos resultados, ainda que preliminares, ressaltam-se a redução significativa no per¡odo de internamento, a possibilidade de apoio e mobilização articular precoces, ausencia de complicações maiores a curto e médio prazo. Os autores concluem, apesar do pequeno número de pacientes e do curto periodo de seguimento, que a técnica tem vantagens em relação aos métodos convencionais, principamente em relação à facilidade de manuseio do material, a liberação precoce para os movimentos e carga, e ao baixo custo final do procedimento


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Fixação Interna de Fraturas , Fraturas do Fêmur/cirurgia , Fraturas do Fêmur , Resultado do Tratamento
18.
Rev. bras. ortop ; 36(4): 117-120, abr. 2001. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-334910

RESUMO

A epifisiólise é uma afecção caracterizada pelo "enfraquecimento" da placa de crescimento, que propicia o escorregamento epifisário proximal do fêmur (EEPF) em relação ao colo. Os autores apresentam uma nova incidência radiográfica nesses quadris, idealizada por José Carlos Lopes Prado. O paciente é posicionado em decúbito ventral, com o quadril hiperestendido e a direção do feixe de raios X se faz de posterior para anterior. Com isso, conseguem comprovar que a epífise nos casos de escorregamentos crônicos progressivos escorrega quase exclusivamente para posterior e perpendicularmente ao grau de anteversão do colo femoral. O conhecimento e a utilização desta técnica têm implicação direta no adequado planejamento terapêutico das epifisiolisteses.


Assuntos
Epifise Deslocada , Radiografia
19.
Rev. bras. ortop ; 35(5): 179-182, maio 2000. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-360921

RESUMO

Os autores relatam dois casos raros de gêmeas monozigóticas, de famílias distintas, apresentando tíbia vara de Blount do tipo infantil. Num caso a doença é unilateral nas irmãs e afeta assimetricamente membros opostos; no outro, uma paciente é afetada unilateralmente e a outra em ambas as pernas. Discutem a variabilidade de apresentação clínica da doença; na evolução do primeiro caso houve regressão da angulação inicial da deformidade. O relato tem o objetivo de acrescentar dois novos casos aos dois previamente descritos na literatura, além de discutir a etiologia da doença, questionando o possível caráter de transmissão genética.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Doenças do Desenvolvimento Ósseo/etiologia , Osteocondrite , Tíbia , Doenças do Desenvolvimento Ósseo/genética , Gêmeos Monozigóticos
20.
Rev. bras. ortop ; 33(1): 41-4, jan. 1998. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-209394

RESUMO

Os laudos radiográficos sao, muitas vezes, incompatíveis com a discrepância clínica dos membros inferiores, por tomar-se como referencial proximal o extremo mais cranial do fêmur. O equívoco é mais freqüente nas afecçöes em que existe comprometimento da relaçäo femoroacetabular. Os autores propöem que, nessas eventualidades, o balizamento escanométrico proximal se faça a partir dos limites inferiores das articulaçöes sacroilíacas. O resultado obtido é muito mais condizente com a diferença clínica e funcional observada no paciente, demonstrando, assim, que podem ser evitadas as distorçöes mais comuns nas avaliaçoes das discrepâncias dos membros inferiores.


Assuntos
Humanos , Acetábulo/anormalidades , Antropometria , Fêmur/anormalidades , Perna (Organismo)/anatomia & histologia , Perna (Organismo)
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